sábado, 29 de setembro de 2012

SERVIÇO DE GUARDA-VIDAS

HISTÓRIA
  • Durante 36 anos o SERVIÇO DE GUARDA-VIDAS no Litoral paulista foi de responsabilidade da mesma Unidade do Corpo de Bombeiros que respondia pelas atividades de Proteção contra Incêndios e Salvamento Terrestre, nas edificações residenciais, comerciais, industriais, instalações portuárias, petroquímicas e navios de toda espécie, surtos no Porto de Santos, além de todo serviço de proteção a milhares de pessoas que fazem seu lazer utilizando-se dos mais de 600 quilômetros de costa existente no Estado de São Paulo, compreendendo 15 cidades praianas.
De ano para ano foi aumentando o índice de mortes por afogamento nas praias do litoral, chegando a mais de 400 óbitos em um ano, apenas no Litoral Centro (nas cidades de Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande). Esses acidentes envolviam em sua quase totalidade trabalhadores e turistas da Grande São Paulo e das demais cidades do interior do Estado, que procuravam o litoral para um merecido descanso após períodos de árduo trabalho em suas cidades de origem.
 Para administrar especificamente este problema - as mortes por afogamento - foi criado o GRUPAMENTO DE BUSCA E SALVAMENTO pelo Decreto Estadual n.º 24.572, de 27 de dezembro de 1985, para realizar todas as atividades de GUARDA-VIDAS no Litoral, uma vez que a insegurança nessa atividade submetia a riscos toda a população do Estado frequentadora das praias, cabendo à Polícia Militar, pelo que preconiza a legislação em vigor, através do seu CORPO DE BOMBEIROS, planejar, comandar, executar, coordenar, fiscalizar e controlar todas as atividades de Prevenção e Extinção de Incêndios e de Buscas e Salvamentos em todo o território do Estado de São Paulo.
 
 

O SALVAMENTO MARÍTIMO NO ESTADO DE SÃO PAULO
 Origem
   Historicamente, o Serviço de Salvamento Marítimo no Estado de São Paulo está ligado com a criação do Corpo Municipal de Bombeiros de Santos, em data de 20 de fevereiro de 1890; foi este o embrião para o atual Sistema de Salvamento Marítimo da Polícia Militar no Litoral Paulista.
   Foi o Capitão JOSÉ MARTINIANO DE CARVALHO, Comandante do Corpo Municipal de Bombeiros, que em seu relatório anual, datado de 14 de dezembro de 1924, propôs à Câmara Municipal de Santos a criação de um Posto Marítimo, como a seguir se transcreve:
“Além do nosso serviço terrestre há urgência em se estabelecer um posto marítimo em local que a Prefeitura achar mais conveniente, a fim de se poder attender, de prompto, não só a incêndios a bordo de navios surtos no porto como a sinistros no mar e na faixa do litoral.”
    Foi na década de vinte que ficou estabelecido o posto, a cargo dos bombeiros nadadores e remadores, bem como outros vieram a ser estabelecidos na orla das praias de Santos, desde o José Menino até a Ponta da Praia.
    data em que ocorreu o primeiro acidente fatal vitimando um dos bombeiros nadadores e remadores foi 14 de julho de 1930, quando nas proximidades da Ilha Urubuqueçaba, o bombeiro n.º 64, CONSTANTINO CORREIA - herói do Corpo Municipal de Bombeiros -, na tentativa de salvar um náufrago que se achava em risco de vida no mar, veio a perecer afogado, sendo tragado pelo mar. Seu corpo foi encontrado às 21 horas do dia 18 de julho de 1930, próximo à Rua João Ramalho, na Praia de São Vicente.
    Inicialmente, o Corpo Municipal de Bombeiros contava com 10 homens, e foi criado pela Lei Municipal de 20 de fevereiro de 1890. Em 07 de agosto de 1909, passou para o novo prédio, aumentando posteriormente o seu efetivo para 42 bombeiros e 32 músicos, em 24 de novembro de 1917.
    O Corpo Municipal de Bombeiros passou à antiga Força Pública de Estado de São Paulo em 04 de fevereiro de 1947, pelo Decreto-lei N.º 16.860, destacando para a cidade de Santos, a 6ª Companhia do Corpo de Bombeiros, comandada pelo então Capitão FP ARMÍNIO DE MELO GAIA FILHO; ainda em 10 de outubro de 1947, a 6ª Cia transformou-se em 1ª Companhia Independente de Bombeiros, pelo Boletim Geral N.º 225, de 1947, sendo pelo mesmo Decreto, fixado em 177 homens o efetivo daquela Companhia.
    O Sargento ESTEVAN TOROK, RE 1712-4, hoje Capitão da Reserva, foi transferido, juntamente com a 6ª Companhia, para Santos, onde, com mais 4 Sargentos, foi designado em 1949 para assumir os Postos de Salvamentos existentes nas praias entre José Menino e Ponta da Praia, sendo um Sargento para cada posto de salvamento.
    Como responsável pela instrução, o Sargento ESTEVAN TOROK, encarregado do Posto de Salvamento Aquático N.º 1, deparou-se com uma situação “sui generis”: em cada posto existiam bombeiros armados de mosquetão, para realização da segurança.
    Após as primeiras instruções, ficaram no Serviço de Salvamento de Praias 11 homens, dos quais apenas 03 pertenciam ao antigo Corpo Municipal de Bombeiros. Na realidade, a finalidade do pessoal do município era mais resgatar cadáveres que chegavam às praias, do que fazer prevenção e salvar vidas no mar.
    Em 1949, somente existiam em Santos para salvamento no mar, à disposição da 6ª Companhia do Corpo de Bombeiros, 2 barcos do tipo sandolin, instalados no Posto 1, José Menino, e Posto 3, Gonzaga, e mais 12 abnegados bombeiros, 3 dos quais pertenciam ao extinto Corpo Municipal de Bombeiros.
    O Capitão PM ARMÍNIO permaneceu no comando daquela Companhia até 26 de junho de 1947, e a partir dessa data passaram pela Baixada Santista diversos Comandantes.
    A Unidade de Bombeiros da Baixada Paulista evoluiu, bem como o Serviço de Salvamento Marítimo, porém não se pode deixar de realçar que no Comando do falecido Coronel Res PM PAULO MARQUES PEREIRA, então Capitão e Comandante da 1ª Companhia Independente de Bombeiros e do então Tenente PM ROBERTO TORRES BARRETO, hoje Coronel Res PM, na administração do Prefeito SILVIO FERNANDES LOPES, na cidade de Santos, sendo Governador do Estado de São Paulo o Dr. ADHEMAR PEREIRA DE BARROS e após, o Dr. JÂNIO DA SILVA QUADROS, é que o Salvamento Marítimo esteve em sua época áurea, pois nesse período deu-se o lançamento, em 14 de novembro de 1959, de 10 lanchas destinadas ao Serviço de Salvamento e a construção da Garagem Náutica do Corpo de Bombeiros, pelo próprio pessoal da Unidade, ao lado do Iate Clube de Santos, em Guarujá.
foto: construção da sede do 17º GB
    Foi nesse período que os paulistas tiveram nas praias e mais especificamente nas de Santos, que eram as mais freqüentadas, os seguintes melhoramentos:
    1.  Inauguração do Posto N.º 6 na Ponta da Praia;
    2.  Inauguração da Garagem Náutica com instalação do serviço de lanchas para patrulhamento na orla das praias, proteção a banhistas e socorros a embarcações no Litoral Paulista.
    3.  Lançamento de sistemas de comunicações entre lanchas e postos de salvamento;
    4.  Lançamento de sistemas de alto-falantes para orientação de banhistas (turistas);
    5.  Aquisição de equipamentos modernos para a época, e formação dos primeiros mergulhadores; e
    6.  Ampliação da área de ação do Serviço de Salvamento na Praias, assumindo os serviços executados por Guarda-Vidas municipais nas cidades de São Vicente e Guarujá.

A Enciclopédia BARSA - Vol. 12, pág. 276 - traz um retrospecto do que era o salvamento nas praias de Santos em 1961. Pode se verificar que possuía entre outros apetrechos: 08 lanchas de 21 pés; 02 lanchas de 24 pés; 30 ressuscitadores; 05 alto-falantes e rádios; 12 barcos do tipo sandolin; 25 aparelhos de mergulho autônomo; 10 Postos de Salvamento; e 01 Garagem Náutica.
    Em 16 de maio de 1962, a 1ª Companhia Independente de Bombeiros
transformou-se em 1º Grupamento de Bombeiros.

    No ano de 1965, foram assinados os primeiros convênios com os municípios de São Vicente e Guarujá, onde o Estado entra com o homem, instrução, fardamento e remuneração, para instalação dos Serviços de Combate a Incêndios e Salvamentos nessas cidades, correndo as demais despesas por conta dos municípios conveniados.
    Devido ao elevado grau de especialização e formação do homem, os municípios estavam mais interessados, na realidade, em passar o Serviço de Salvamento Marítimo para o Corpo de Bombeiros, pois, somente muitos anos após, é que instalaram os serviços de proteção contra incêndios (Guarujá em 02 de julho de 1975 e São Vicente em 15 de dezembro de 1976).
    Com as transformações sofridas na organização da Corporação de Bombeiros no Litoral Paulista, também se transformou o Serviço de Salvamento de Praias, ficando assim:
        1.  Seção de Salvamento de Praias, com sede e comando na Garagem Náutica, em Guarujá, enquanto o atual 6º Grupamento de Incêndio se denominava 1ª Cia Independente de Bombeiros;
        2.  Segunda Companhia de Salvamento, quando o 6º Grupamento de Incêndio passou a 1º Grupamento de Bombeiros e 1º Batalhão de Bombeiros, com sede e comando na Rua Bittencourt, 70, Centro, Santos;
        3.  Voltou novamente a denominar-se Seção de Salvamento de Praias (SSP), quando a Unidade foi transformada em 6º Grupamento de Incêndio, e sua sede transferida para a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos. Posteriormente, retornou ao seu local de origem, a Garagem Náutica, em Guarujá; e
        4.  A seguir, o serviço foi distribuído por 3 Subgrupamentos de Incêndio, sob 3 Comandos Operacionais diferentes.

    Em 25 de março de 1976, o Corpo de Bombeiros assumiu o Serviço de Salvamento de Praia no Município de Praia Grande, quando foi assinado o convênio entre o estado e município, incorporando, assim, os Guarda-Vidas Municipais, que ingressaram na Polícia Militar, como já havia sido feito com os municípios de São Vicente e Guarujá.
    Em 24 de setembro de 1976 foram inaugurados 4 Postos de Salvamento no município de Praia Grande.
    O Corpo de Bombeiros, que já fazia a proteção a banhistas na sede do Município de Santos, assume também o serviço no Distrito de Bertioga, onde o Lyons Clube construiu um Posto de Salvamento e colocou-o à disposição da Polícia Militar.
    Quando deixou de existir, o 34º BPM/I foi anexado ao patrimônio do Corpo de Bombeiros, conseqüentemente ao Serviço de Salvamento, a sede da Manutenção de Lanchas da antiga Polícia Marítima, ou seja, a atual Manutenção Marítima.
    Além do Bombeiro n.º 64, CONSTANTINO CORREIA, primeiro bombeiro a falecer no cumprimento do dever, em 1930, nas imediações da Ilha Urubuqueçaba, em Santos, o Corpo de Bombeiros, no que tange ao Salvamento de Praias, teve vários heróis mortos em serviço, cujos heróicos nomes declinamos:
Soldado  PM  RE  6225   JOSÉ ALVES DO NASCIMENTO
Soldado  PM  RE  1220    LUIZ ALVES
Soldado  PM  RE 41398   MAURICIO RAMOS
Cabo  PM  RE 21570-8   WAGNER LEMELA
Cabo  PM  RE  80452-5  ALTAMIRO DE SOUZA MONTEIRO JUNIOR
   Por terem arriscado a própria vida para salvar a de outrem, quando no cumprimento do dever e por ato de bravura, foram promovidos os Guarda-Vidas:
Subtenente BM RE 16012-1 JOSÉ ALVES DE MORAIS
Subtenente BM RE 35216-1 NICOMEDES PACHECO DE BARROS
1º Sargento PM RE 5609-0 UBIRAJARA FERNANDES DE MORAES
3º Sargento BM RE 12789-2 ELIAS MARIANO DE AZEVEDO
3º Sargento BM RE 32555-4 JOSÉ CARLOS RODRIGUES RIBEIRO
Cabo PM RE 3523-0 JOÃO RODRIGUES DE SOUZA
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O 3º Grupamento de Busca e Salvamento foi o responsável pela formação de 9 (nove) turmas em Escolas de Formação de Soldados, desenvolvidas na própria Unidade, sendo 2 no ano de 1989, 1 em 1990, 1 em 1991, 1 em 1992 e 2 em 1993, 1 em 1996 e 1 em 1998, tendo formado no período um efetivo total de 759 Bombeiros Guarda-Vidas.

FOTO: Curso de Formação de Soldados PM (3º GBS) - Turma 1993
    O 17º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS atualmente é comandado pelo Tenente Coronel PM JEFFERSON JOSÉ MACIEL VILELA.
    Hoje, tem o efetivo fixado de 693 homens.
    Embora seja uma Unidade relativamente nova, também possui seus heróis, que levaram o lema da Unidade, “Pela Preservação da Vida a Qualquer Custo”, ao extremo, sacrificando suas próprias vidas para o salvamento de outras:
Soldado PM RE 771345-2 REGINALDO JOSÉ ANDRADE SOUZA
Soldado PM RE 890570-3 AMARILDO ANGELO DE LIMA
Soldado PM RE 861661-2 RALPH VICENTE GOMES
Soldado PM RE 914774-8 MARCELO CALDAS DE OLIVEIRA
    Efetivamente, o 3º Grupamento de Busca e Salvamento é a Unidade do Corpo de Bombeiros responsável, fundamentalmente, pela proteção de vidas humanas em toda a extensão do Litoral Paulista.
   

FOTO: Praia do Gonzaguinha - São Vicente - SP
Apresenta-se a seguir um quadro onde, resumidamente, verifica-se a quantidade de praias e sua extensão por municípios, área de atuação do 17º Grupamento de Bombeiros:
MUNICÍPIO.....NÚMERO DE PRAIAS.....EXTENSÃO TOTAL (m)
UBATUBA................... 78.......................... 57.150
CARAGUATATUBA......16.......................... 26.930
ILHABELA...................34..........................15.880
SÃO SEBASTIÃO.........40..........................25.090
BERTIOGA.....................7..........................40.500
GUARUJÁ....................22..........................18.400
SANTOS........................6............................6.100
SÃO VICENTE................4............................4.900
PRAIA GRANDE..........10...........................24.500
MONGAGUÁ..................6...........................12.000
ITANHAÉM..................11..........................20.000
PERUÍBE......................18..........................35.560
IGUAPE.........................6...........................19.500
ILHA COMPRIDA...........1...........................60.000
CANANÉIA...................11..........................25.950
TOTAL GERAL.............270.......................392.460
 Fonte: PLANO GAIVOTA/GUIA DE PRAIAS (4 RODAS)
    Para atuar nesta extensão de praias, a Unidade está dividida operacionalmente em 4 Subgrupamentos de Busca e Salvamento, sendo que o 4º Subgrupamento é o responsável em apoiar o serviço de Guarda-Vidas por mar, através de suas embarcações.
    Desde sua criação, em 27 de dezembro de 1985, e até mesmo antes, uma vez que o serviço de salvamento em praias era realizado pela Unidade-mãe, o 6º Grupamento de Incêndio, sempre houve a preocupação primeira com a prevenção, feita anteriormente de modo empírico e desordenado. Atualmente a prevenção é feita com embasamento científico, através de levantamentos estatísticos realizados pela Divisão de Operações da Unidade, e o levantamento de alguns “pontos negros”, onde o índice de acidentes fatais é maior ou a conformidade geográfica (existência de ilhas, costeiras etc.) é desvantajosa para o banhista.
    Não é verdadeiro se afirmar que o grande fluxo de freqüentadores em uma praia é fator determinante para rotulá-la  como perigosa, embora também seja levado em consideração o seu fluxo.

    Desde 1985, ano de criação da Unidade, a Divisão de Operações mantém uma coleta de dados diretamente junto aos Institutos Médico-Legais dos municípios que compõem o Litoral Paulista, para que possa se aproximar o máximo possível da realidade no número de acidentes fatais ocorridos por afogamento, para que conheça efetivamente cada caso de afogamento nas praias, e não só aqueles atendidos pelos Guarda-Vidas.
A eficiência do serviço do Guarda-Vidas é medida pelo número de afogamentos, dentro de um contexto de evolução histórica, município a município, praia a praia, e não pelo número de salvamentos.
Considera-se que salvamento só ocorre onde a prevenção falha.

Situação Atual
    Em 27 de dezembro de 1985, por força do Decreto Estadual n.º 25.572, foi criado o 3º Grupamento de Busca e Salvamento, desmembrado do 6º Grupamento de Incêndio.
    No ano de 1985, a Unidade passou a operar com um contingente de 281 praças e 13 Oficiais, sendo que além do Salvamento Aquático (Serviço de Salvamento de Praias), também atendia as ocorrências de salvamento terrestre na mesma área destinada ao 6º Grupamento de Incêndio.
    A 19 de abril de 1986, a nova Unidade foi instalada oficialmente na cidade de Guarujá, junto a foz do rio Santo Amaro, no antigo quartel conhecido como Garagem Náutica. O efetivo fixado foi de 601 homens.

O primeiro comandante foi o Major PM JAIRO DE ALMEIDA LIMA (foto), oficial que há cerca de 17 anos estudava e dedicava o seu trabalho quase que exclusivamente ao aprimoramento e crescimento do Serviço de Salvamento Marítimo do Litoral Paulista.
 
 
 
    O Serviço de Salvamento Marítimo tem uma história bem marcante e pode-se afirmar que se divide em antes e depois da criação do 3º Grupamento de Busca e Salvamento.
    Em 1987, foi idealizado e colocado em prática o PLANO GAIVOTA, plano operacional anual que estabelecia a filosofia e doutrina da Unidade, e que é seguido até a atualidade, oferecendo normas claras e estratégias para o atendimento de ocorrências, além de estabelecer uma política coerente e racional de recursos humanos e materiais, baseada em interpretações estatísticas.
    No ano de 1989, foi iniciada a implantação do Projeto SALVAMAR, quando o Governo Estadual foi sensibilizado com a situação do banhista no Litoral, tendo em vista o trabalho que já era desenvolvido pela Unidade, sem os recursos necessários para o atendimento aos banhistas e a população caiçara.

O Projeto SALVAMAR consiste no planejamento dos meios necessários para uma efetiva proteção ao banhista. Por este projeto pode-se quantificar o efetivo necessário para uma proteção eficiente dos banhistas nas praias, bem como a quantidade de postos de salvamento, viaturas, meios de comunicação, entre tantos outros, levando-se em consideração os dados estatísticos da época e as peculiaridades dos municípios.
    Foi em 1989, que houve a primeira grande injeção de recursos materiais e humanos na Unidade. Foram formadas 2 turmas de novos Guarda-Vidas, sendo o efetivo fixado em 686 homens, e adquiridos vários equipamentos, dentre os quais destacam-se:
        * 7 Unidades de Resgate e Salvamento Aquático (URSA)  - viaturas equipadas para o atendimento de emergências envolvendo vítimas de afogamento
        * 6 Viaturas Operacionais (VO) -  viaturas para apoio às URSAs
        * 1 Lancha com 43 pés de comprimento - lancha para patrulhar e apoiar o serviço de Guarda-Vidas
    Em 1991, o Comando da Corporação assumia um Contrato de Gestão junto ao Governo Estadual, cabendo ao 3º Grupamento de Busca e Salvamento (hoje 17º GB) a redução do número de mortes por afogamento e ao Governo, a dotação dos recursos humanos e materiais necessários para tal fim.
    Ocorreu também, em 1991, uma complementação do Projeto Salvamar, com a formação de mais uma turma de Guarda-Vidas e aquisição de mais equipamentos, destacando-se:
        * 5 Unidades de Resgate e Salvamento Aquático (URSA) - viaturas equipadas para o atendimento de emergências envolvendo vítimas de afogamento
        * 2 Lanchas do tipo off-shore - lanchas para patrulhar e apoiar o serviço de Guarda-Vidas
        * 10 Motos-Aquáticas - pequenas embarcações para patrulhar e apoiar o serviço de Guarda-Vidas

    Em 1992, ocorreu novamente um grande investimento feito pelo Governo do Estado na aquisição de equipamentos, dentro do Projeto SALVAMAR, de onde se pode destacar:
        * 3 Unidades de Resgate e Salvamento Aquático (URSA) - viaturas equipadas para o atendimento de emergências envolvendo vítimas de afogamento
        * 2 Barcos de Combate a Incêndio e Salvamento - embarcações com equipamento de última geração, com 106 pés de comprimento que realizam o combate a incêndios, busca e resgate de embarcações
        * 20 Rádios fixos e móveis - instalados nos postos de salvamento viaturas e lanchas
        * 60 Handie-talks - para uso dos Guarda-Vidas na faixa de areia e embarcações miúdas

    P ara administrar os recursos financeiro-orçamentários do Projeto Salvamar de um modo mais eficiente, foi criada a Unidade de Despesa do 3º GBS pelo Decreto n.º 38.129, de 22 de dezembro de 1993, mas somente em 1º de janeiro 1995 começou a funcionar a UD-18-005-003, tornando-se o 3º Grupamento de Busca e Salvamento a primeira unidade operacional da Polícia Militar a ter controle financeiro e orçamentário de suas despesas, tanto de capital como de custeio.
PRINCIPAIS INVESTIMENTOS:
- Até 1994
  • 02 Navios
  • 15 Viaturas URSA
  • 03 Lanchas
  • 14 Viaturas Orgânicas (VO)
  • 10 Moto Aquáticas
  • 80 Rádios Portáteis e Fixos
- 1995
  • 02 Jet Boats
  • Equipamentos para os Postos de Bombeiros
  • 55 Rádios Portáteis
  • 22 Rádios Fixos, Móveis e Repetidoras
- 1996
  • 04 Viaturas URSA
  • 15 Botes Infláveis
  • 15 Motores de Popa
  • 55 Rádios Portáteis
  • 63 Rádios Fixos, Móveis e Repetidoras
- 1997
  • 20 Viaturas URSA
  • 200 Cadeirões
  • 19 Moto Aquáticas
  • 24 Conjuntos de Equipamentos para as Viaturas URSA
  • 10 PABX e 10 Aparelhos de FAX
  • 220 Ht

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